Um dos aspetos que levam uma empresa ao nível de excelência é ter as pessoas certas. Nós, empresários e empreendedores, precisamos de trabalhar com pessoas que sejam competentes, mas que tambémn tenham valores alinhados com os nossos. Mas como saber quem são as pessoas certas? Jim Collins, no livro De Bom a Excelente, diz que a primeira decisão de todas as empresas é Quem escolhemos? E que depois de escolher as pessoas certas, tudo se torna mais fácil. Considero pela minha experiência que nós precisamos de pessoas viciadas em crescimento. Profissionais que queiram estar acima da média e envolvidos com os resultados. Pessoas que possamos treinar em seguir os sistemas que nós desenvolvemos e que sintam a empresa como sendo sua. Mais vale, por vezes, pagar um pouco mais por um profissional de qualidade, porque ele vai acrescentar valor e justificar o preço que pagamos. A pessoa que apenas quer…
Todos queremos ser mais e mais produtivos. Conseguir fazer mais coisas em menos tempo. Conseguir mais resultados com menos esforço. Mas como? Eu acredito que há uma coisa crítica a fazer. O nosso tempo é limitado e é o maior fator crítico do nosso sucesso. Seja no trabalho ou na nossa vida pessoal, estamos constantemente a escolher com que atividades vamos ocupar o nosso tempo. Uma das ideias que eu tento trazer ao mercado com alguma frequência é a ideia de que nós vivemos num mundo dominado por leis. Não só as leis criadas pelo homem mas também as leis que já cá estavam quando cá chegámos. Ou seja, eu acredito que há uma série de leis universais com as quais é crítico que nós nos alinhemos para podermos atingir determinados resultados. Uma dessas leis chama-se Lei de Pareto e diz que em quase tudo na vida nós temos uma…
Quer na minha atividade de acompanhar o crescimento de empresas, quer nos cursos que dou, um dos temas sobre os quais mais vezes me questionam tem que ver com os desafios relacionados com a gestão do tempo. Ora, para mim, existem duas decisões que substituem qualquer curso que possa fazer sobre esta temática. Então vou partilhar consigo as duas principais decisões que cada um de nós deve tomar para ser mais produtivo. E são apenas e só duas decisões. 1.ª Decisão – Decidir o que fazer e o que não fazer! A lista das coisas que temos de fazer não é mais importante do que a lista das coisas que não podemos fazer. Porque as nossas 24 horas estão ocupadas, seja a fazer coisas produtivas, seja a fazer coisas que não são produtivas. Então, mesmo quando nos limitamos a procrastinar, estamos a ocupar o nosso tempo! E é importante que…
Em qualquer organização e equipa é fundamental estabelecer objetivos, metas e compromissos, discutir problemas e avaliar resultados. Para tal, a realização de reuniões periódicas é crucial. Todos os colaboradores devem saber em que ponto se encontra a empresa ou departamento, tal como o que devem fazer para contribuir para o seu crescimento sustentável. No entanto, muitas empresas reúnem a toda a hora, por tudo e por nada. E essas reuniões são desorganizadas, levam tempo a mais e delas saem muito poucas decisões… Por vezes os colaboradores saem mesmo sem a noção exata do que devem executar qualitativa e quantitativamente. Por isso eu sugiro 5 regras para a gestão de reuniões: 1. Confronte sempre os “factos brutais” Temos de ter a capacidade de apresentar a realidade como ela é. O que magoa mais as pessoas é sempre a forma como as coisas são ditas. Por isso, devemos dizer o que…
Acho que uma das grandes dificuldades na gestão de empresas está relacionada com o fluxo de caixa, ou cash flow. Uma organização empresarial existe para gerar lucro. No entanto, por mais lucro que tenha, não pode pagar contas ou impostos com ele. Por isso, para a sobrevivência da empresa, o lucro tem de ser transformado em fluxo de caixa. Existem empresas que vendem muito, transformar as vendas em lucro, pagam impostos elevados sobre esses lucros mensuráveis e, ainda assim, não têm dinheiro nas contas bancárias a elas associadas. Ou seja, têm lucros mas não têm fluxo de caixa. Isto acontece porque muitos empresários não têm presente uma distinção clara entre lucros e cash flow. Esta situação chega mesmo a gerar algumas discussões com os seus contabilistas, nomeadamente quando recebem as demonstrações financeiras anuais e o cálculo do respectivo IRC. Portanto, é crítico transformar lucros em fluxo de caixa. No vídeo abaixo, explico-lhe melhor a…
Segundo Jack Welch, um dos mais conceituados gestores da História, no que toca ao desempenho, os colaboradores de qualquer empresa distribuem-se ao longo daquilo que, em Estatística, se designa por uma curva normal. Posto isto, para este gestor, que liderou a mítica General Electric, para aumentar a performance média o aspeto mais importante é praticar diferenciação no tratamento dos colaboradores. Nesta curva temos uma franja relativamente pequena que são os colaboradores de melhor performance. Depois, no centro, temos a maior parte das pessoas e, no lado oposto, os colaboradores de pior performance. Então para fazer crescer a performance da equipa é preciso deslocar a média do grupo para o lado dos colaboradores de alta performance. Segundo Jack Welch, para fazer crescer a performance da equipa temos de cuidar mais dos 20% melhores, dedicar algum tempo aos 70% da média e dar programas de treino aos 10% piores, para que…
Muitos empresários e empreendedores iniciam as suas atividades comerciais com uma obsessão pelo crescimento. Todavia, a velocidade pode matar o seu negócio. Na fase inicial de uma empresa, é crítico ganhar dinheiro para mantê-la viva. Para tal, é prioritário gerar cash flow. Ora, ao iniciar um negócio, querer fazê-lo crescer a uma velocidade desenfreada, ao mesmo tempo que tem necessidade de gerar cash flow rápido, pode resultar num desastre. Recordemos que o exemplo de Warren Buffet, que, na minha opinião, é a pessoa que mais sabe sobre negócios no mundo. Este investidor e empresário foi várias vezes considerado o homem mais rico do mundo. Mas repare: depois de iniciar o seu negócio, Warren Buffet levou 14 anos a fazer o seu primeiro milhão. 99% da sua fortuna foi feita depois dos 50 anos. Isto aconteceu há algumas décadas, no entanto, não espere conseguir algo semelhante num espaço de tempo muito mais…
Há um ciclo de maturidade que temos de respeitar, tanto na natureza, como nas nossas empresas. Não podemos semear hoje e amanhã estar a tirar dividendos. Por isso, é importantíssimo perceber a diferença entre tempo vertical e tempo horizontal. Um dos maiores erros que se comete na gestão da maior parte das PME consiste em querer colher de imediato. Por vezes, a empresa ainda não gerou uma venda, ainda não tem um tostão de lucro, e os empresários já estão a “colher”, comprometendo as vendas, o lucro e o fluxo de caixa futuro. Tais empresários estão a gastar por conta daquilo que acreditam que um dia irão lucrar. Devemos então ter a noção dos ciclos de amadurecimento e de crescimento, para colher na altura da colheita e não antes. Perceba do que falo no vídeo abaixo. Então, o tempo horizontal é o tempo das práticas simples, que repetimos diariamente de forma…
A demonstração ou mapa de fluxo de caixa é um dos principais marcadores de contabilidade que temos de analisar frequentemente para que sustentarmos as nossas decisões e garantirmos a saúde da nossa empresa. Este mapa dá-nos uma lição muito importante. O dinheiro não é todo igual! E se ele não é todo igual, não pode ser tratado da mesma forma. Nós temos de discriminar o dinheiro de acordo com a sua origem. Só quando vemos o mapa de fluxo de caixa é que percebemos isto. Neste vídeo, explico-lhe os diferentes tipos de dinheiro que existem numa empresa. E porque não os pode encarar nem gastar da mesma forma. Resumindo, há 3 tipos de dinheiro numa empresa: 1 – Dinheiro “O”: advém da atividade operacional da empresa. Se comprarmos matéria-prima, a transformarmos e vendermos, ou se prestarmos um serviço e faturarmos esse serviço, geramos dinheiro “O”. Este é o único tipo…
Geralmente pensa-se que quem monta uma empresa e se estabelece por conta própria é um empreendedor. Todavia, é raro que assim seja. Hoje falo-vos do mito do empreendedor. Quem monta uma empresa é frequentemente um técnico. Muitas vezes, um técnico acima da média, mas insatisfeito! É por exemplo o caso de um fantástico chef de cozinha, que se fartou de trabalhar para os outros e decide montar o seu próprio restaurante. No dia em que o restaurante abre, este chef irá para a cozinha fazer o trabalho técnico subjacente ao negócio. Muitas PME, por exemplo, funcionam em auto-gestão. Porque ninguém está a fazer as funções de gestão, enquanto o empresário está na função operacional. Estas PME não estão a ser geridas, mas sim a ser operadas. Ou seja, encontram clientes, fecham vendas, entregam o serviço, pedem referências e fazem o ciclo todo de novo. Se o derradeiro desafio é o…