Fluxo de caixa: o dinheiro não nasce todo igual | Artigos Paulo de Vilhena
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A demonstração ou mapa de fluxo de caixa é um dos principais marcadores de contabilidade que temos de analisar frequentemente para que sustentarmos as nossas decisões e garantirmos a saúde da nossa empresa.

Este mapa dá-nos uma lição muito importante. O dinheiro não é todo igual! E se ele não é todo igual, não pode ser tratado da mesma forma. Nós temos de discriminar o dinheiro de acordo com a sua origem. Só quando vemos o mapa de fluxo de caixa é que percebemos isto.

Neste vídeo, explico-lhe os diferentes tipos de dinheiro que existem numa empresa. E porque não os pode encarar nem gastar da mesma forma.

Resumindo, há 3 tipos de dinheiro numa empresa:

1 – Dinheiro “O”: advém da atividade operacional da empresa. Se comprarmos matéria-prima, a transformarmos e vendermos, ou se prestarmos um serviço e faturarmos esse serviço, geramos dinheiro “O”. Este é o único tipo de dinheiro que atesta da saúde da nossa empresa.

2 – Dinheiro “I”: resulta das atividades de investimento. Se alienamos um ativo da nossa empresa, que não seja uma mercadoria, geramos dinheiro “I”. Ficamos com dinheiro disponível na conta bancária para pagar algumas contas, mas este dinheiro não atesta da saúde financeira da empresa.

3 – Dinheiro “F”: advém de dinheiro de atividades de financiamento da nossa empresa. Trata-se de todo o tipo de dinheiro que foi colocado na empresa por uma fonte externa, frequentemente a banca. O capital social e qualquer tipo de dívida fazem parte desta tipologia. Este dinheiro também não atesta da sua saúde da companhia. E devemos assegurar que é usado para comprar ativos que estimulem as vendas.

Uma empresa saudável deve viver dos fluxos de caixa operacionais. Alimentar a operação à custa de financiamento ou recebimentos extraordinários da venda de ativos poderá ter resultados dramáticos a médio prazo.

Leia também “IMPORTÂNCIA DA SUSTENTABILIDADE NOS NEGÓCIOS“.

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