Eu costumo referir que, no que toca à liderança, existem dois tipos de poder que podemos exercer sobre as nossas equipas: o poder duro e o poder suave. É crítico que os saibamos diferenciar e que percebamos que eles desencadeiam diferentes resultados nos desempenhos e posturas dos nossos colaboradores.
O poder duro é o poder da coação: “Vais fazer assim porque eu mando!”. Importa referir que coercivamente tiramos o mínimo das pessoas. Ou seja, quando usamos este poder, as pessoas cumprem os requisitos mínimos para evitar problemas. E limitam-se a fazer só e exatamente aquilo a que as obrigamos.
Já o poder suave dá-se quando deixamos as pessoas inspiradas e envolvidas. Este poder funciona pela força da atração. Porque são os colaboradores que escolhem dar e, por isso, preocupam-se em aparecer com o trabalho feito. Chegam mesmo a dar mais por um projeto do que por si próprios.
No entanto, isto não significa que o poder duro seja um mau poder.
Eu explico-lhe porquê no meu vídeo abaixo: “Quando se deve usar o poder duro?”
A reter, o poder duro não é uma ferramenta dispensável, mas é uma ferramenta de último recurso!
Assim sendo, esta é uma ferramenta que só deve ser usada quando mais nada funciona. Numa situação limite podemos dizer: ”Faça-se assim!”.
Mas não devemos MESMO gastar o poder duro em assuntos suaves.
Sendo uma ferramenta de último recurso, só a devemos gastar numa situação em que realmente se precisemos dela. Até porque só assim fará a diferença!
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