Há um ciclo de maturidade que temos de respeitar, tanto na natureza, como nas nossas empresas. Não podemos semear hoje e amanhã estar a tirar dividendos. Por isso, é importantíssimo perceber a diferença entre tempo vertical e tempo horizontal.
Um dos maiores erros que se comete na gestão da maior parte das PME consiste em querer colher de imediato. Por vezes, a empresa ainda não gerou uma venda, ainda não tem um tostão de lucro, e os empresários já estão a “colher”, comprometendo as vendas, o lucro e o fluxo de caixa futuro. Tais empresários estão a gastar por conta daquilo que acreditam que um dia irão lucrar.
Devemos então ter a noção dos ciclos de amadurecimento e de crescimento, para colher na altura da colheita e não antes. Perceba do que falo no vídeo abaixo.
Então, o tempo horizontal é o tempo das práticas simples, que repetimos diariamente de forma disciplinada. É assim que nós criamos uma empresa, construímos uma equipa comercial ou cuidamos da nossa saúde e forma física. Com práticas simples repetidas diariamente de forma disciplinada. No final do ciclo obteremos os resultados.
Apenas em situações de emergência é que o tempo horizontal não serve. E aí temos de recorrer ao tempo vertical, provavelmente porque não fizemos o que devíamos ter feito a médio e longo prazo. Consequentemente, focar todos os nossos recursos em determinada situação até esta estar resolvida.
Muitos dos empresários que conheço passam a vida a tratar das coisas urgentes, descurando as importantes. Todavia, não podemos fazer crescer uma empresa com tempo vertical, só podemos apenas apagar resolver crises. Lembre-se de fazer as coisas importantes. Se o fizer certamente menos urgências surgirão na sua empresa.
Leia também “NÃO SOMOS PAGOS À HORA E SIM PELOS RESULTADOS“.
Gostou deste artigo? Se quer receber quinzenalmente conteúdos como este subscreva a nossa newsletter aqui!
1 Comment
“O que é importante, raramente é urgente” ( Dwight D. Eisenhower)