Arquivo de empresa - Paulo de Vilhena
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Ouvimos dizer muitas vezes que “o lucro não é tudo”. Será isto mesmo verdade? Uma empresa é criada para gerar lucro. Se não temos isso em vista então devemos optar por criar outro tipo de organização que não uma empresa. Se a nossa empresa não gerar lucros, não estamos a concretizar o derradeiro motivo da sua existência. No entanto, há empresários que apresentam algum desconforto quando se fala dos lucros das suas empresas. Muitas vezes, na nossa sociedade, há quem assuma que o lucro é algo de pernicioso. Porém, acredito que tem de ser visto como algo positivo. A forma de lá chegar é que muitas vezes pode assumir contornos negativos. Portanto, não é o lucro que está em questão mas sim os valores do empreendedor que o procura. https://www.youtube.com/watch?v=jC3avqM2G1M A reter: O lucro é a razão de ser da empresa. Uma empresa que não tem lucros é como um…

Um dos aspetos que levam uma empresa ao nível de excelência é ter as pessoas certas. Nós, empresários e empreendedores, precisamos de trabalhar com pessoas que sejam competentes, mas que tambémn tenham valores alinhados com os nossos. Mas como saber quem são as pessoas certas? Jim Collins, no livro De Bom a Excelente, diz que a primeira decisão de todas as empresas é Quem escolhemos? E que depois de escolher as pessoas certas, tudo se torna mais fácil. Considero pela minha experiência que nós precisamos de pessoas viciadas em crescimento. Profissionais que queiram estar acima da média e envolvidos com os resultados. Pessoas que possamos treinar em seguir os sistemas que nós desenvolvemos e que sintam a empresa como sendo sua. Mais vale, por vezes, pagar um pouco mais por um profissional de qualidade, porque ele vai acrescentar valor e justificar o preço que pagamos. A pessoa que apenas quer…

Como ser um empreendedor de sucesso, mesmo antes de ter uma empresa? Os grandes casos de sucesso empresarial normalmente não amadurecem com o tempo. Começam logo dessa forma. Porque as pessoas que os fundam têm geralmente uma perspetiva empreendedora completamente diferente da tradicional sobre os negócios e de como estes devem funcionar. É essa sua perspectiva que faz a diferença nos seus resultados. Estes empresários usualmente têm uma visão clara de como deve funcionar a sua empresa quando estiver “pronta”. Sabem também como atuará a empresa na altura em que a dimensão prevista for atingida, e têm consciência de que, se não agirem dessa forma desde o primeiro dia, nunca irão lá chegar. O presente é moldado de acordo com a visão do futuro. Isto revela uma compreensão clara do que é necessário para montar um grande negócio. Não é o produto, o serviço, nem mesmo o trabalho que são…

Normalmente nas PME, a única forma de as coisas evoluírem é o empresário estar lá, o que o coloca na parte de baixo do organograma. Mas quando uma empresa entra na fase da adolescência o empresário não pode continuar a ser técnico e tem de se elevar no organograma. Muitas empresas não aprendem isto e, nesta fase, começam a afundar-se.  Na sistematização, o desenho do organograma é um dos aspetos essenciais. E na sua elaboração é essencial ter em conta que este se desenha sempre no abstrato e com base naquilo que é necessário para a empresa. Deixo a seguir algumas sugestões práticas para construir um organograma: Cada posição no organograma deve corresponder uma descrição de funções. Essa descrição deve dizer quais são as responsabilidades da função e como esta será avaliada. A pessoa vem depois. O organograma deve ser preenchido de cima para baixo, com base apenas nas funções…

Muitas empresas estão apenas focadas em arranjar novas formas de extrair valor desses aos clientes, e nunca em acrescentar mais valor a esses clientes. Podem até ter soluções interessantes, mas a experiência que proporcionam é medíocre! Muitas empresas aguentam-se alguns anos com base em maus lucros e clientes insatisfeitos. Mas não acredito que esta seja uma boa estratégia para a saúde de uma empresa a longo prazo. No mercado atual, onde abundam marcas, produtos, serviços e informação, proporcionar ao consumidor verdadeiras experiências é a maior oportunidade para criar verdadeiro valor económico. A eficiência operacional, a escala e o poder de preço implícitos já não são vantagens competitivas sustentáveis a longo prazo. Então o que acontece se não nos preocuparmos com os clientes insatisfeitos? Os clientes insatisfeitos são detratores. Os detratores passam uma má imagem da empresa. Por norma, estima-se que um cliente insatisfeito divulgue uma má experiência três vezes mais…

Muitos empresários e empreendedores iniciam as suas atividades comerciais com uma obsessão pelo crescimento. Todavia, a velocidade pode matar o seu negócio. Na fase inicial de uma empresa, é crítico ganhar dinheiro para mantê-la viva. Para tal, é prioritário gerar cash flow. Ora, ao iniciar um negócio, querer fazê-lo crescer a uma velocidade desenfreada, ao mesmo tempo que tem necessidade de gerar cash flow rápido, pode resultar num desastre. Recordemos que o exemplo de Warren Buffet, que, na minha opinião, é a pessoa que mais sabe sobre negócios no mundo. Este investidor e empresário foi várias vezes considerado o homem mais rico do mundo. Mas repare: depois de iniciar o seu negócio, Warren Buffet levou 14 anos a fazer o seu primeiro milhão. 99% da sua fortuna foi feita depois dos 50 anos. Isto aconteceu há algumas décadas, no entanto, não espere conseguir algo semelhante num espaço de tempo muito mais…

Há um ciclo de maturidade que temos de respeitar, tanto na natureza, como nas nossas empresas. Não podemos semear hoje e amanhã estar a tirar dividendos. Por isso, é importantíssimo perceber a diferença entre tempo vertical e tempo horizontal. Um dos maiores erros que se comete na gestão da maior parte das PME consiste em querer colher de imediato. Por vezes, a empresa ainda não gerou uma venda, ainda não tem um tostão de lucro, e os empresários já estão a “colher”, comprometendo as vendas, o lucro e o fluxo de caixa futuro. Tais empresários estão a gastar por conta daquilo que acreditam que um dia irão lucrar. Devemos então ter a noção dos ciclos de amadurecimento e de crescimento, para colher na altura da colheita e não antes. Perceba do que falo no vídeo abaixo. Então, o tempo horizontal é o tempo das práticas simples, que repetimos diariamente de forma…

Hoje falo-vos daquilo que considero ser o maior flagelo económico do final do século XX e do início do século XXI: a alienação. Ao longo dos últimos anos este tem sido o tema a que mais horas de estudo tenho dedicado. Até porque vejo alienação à minha volta em praticamente todo o lado. A alienação é fazer a tarefa pela tarefa, em vez de fazer a tarefa pelo resultado. Quando estão alienadas, as pessoas fazem a tarefa de forma a sentirem que fizeram aquilo que era suposto fazerem. Procedem exatamente da forma que lhes mandaram, sem entender a forma como o que estão a fazer vai afetar o resultado pretendido. Ou seja, fazem a tarefa validando o seu comportamento e garantindo um álibi caso resultado alcançado não seja o esperado. Quando há uma situação de crise numa empresa, a expressão mais comum é “a culpa não é a minha” ou…

A consequência mais natural da fase de Outono é a grande rotina Os processos e a burocracia tornaram-se mais importantes do que a ação e os resultados. A empresa perde a sua capacidade de perceber o que se está a passar e diagnosticar a situação em que se encontra. E é curioso referir que encontramos muitas empresas em segunda ou terceira geração nesta fase de grande rotina. Nesta etapa, a empresa perde todo o desejo pela inovação, disponibilidade para correr riscos e impulso criativo. Toda a atenção é posta no passado e no que antes correu bem. O negócio limita-se a tentar replicar aquelas que foram outrora fórmulas bem-sucedidas… Independentemente de nesta altura poderem não estar já a ser as mais adequadas. Os processos e sistemas, a tal grande rotina, tornam-se o mais importante e já não o mercado ou os clientes individualmente. Os colaboradores mais importantes começaram a sair…

A  linguagem dos negócios é a contabilidade! Quem o diz é Warren Buffet. Para quem está no mundo empresarial será que é importante ouvir o que nos diz o homem mais rico do mundo? Eu julgo que sim. Parece-me que ele ganhou a reputação necessária para que eu escute de cada vez que ele fala. Pensem num desporto. Qualquer que seja… Se não conseguíssemos ler o resultado poderíamos perceber quem está a ganhar? E poderíamos jogar o jogo? Seria difícil, verdade? Para não dizer impossível… Um dos maior problemas que nós, Empresários, temos é que, demasiadas vezes, não sabemos ler o marcador. E, por isso, tendemos a não olhar para ele. Como se fosse possível jogar o jogo sem o fazer… Imagine que vai entrar num avião e o piloto está à porta, junto do comissário de bordo, a cumprimentar os passageiros que entram. De repente e mesmo quando o…