Alienação: não deixe contagiar a empresa | Conteúdos Paulo de Vilhena
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Hoje falo-vos daquilo que considero ser o maior flagelo económico do final do século XX e do início do século XXI: a alienação. Ao longo dos últimos anos este tem sido o tema a que mais horas de estudo tenho dedicado. Até porque vejo alienação à minha volta em praticamente todo o lado.

A alienação é fazer a tarefa pela tarefa, em vez de fazer a tarefa pelo resultado.

Quando estão alienadas, as pessoas fazem a tarefa de forma a sentirem que fizeram aquilo que era suposto fazerem. Procedem exatamente da forma que lhes mandaram, sem entender a forma como o que estão a fazer vai afetar o resultado pretendido. Ou seja, fazem a tarefa validando o seu comportamento e garantindo um álibi caso resultado alcançado não seja o esperado.

Quando há uma situação de crise numa empresa, a expressão mais comum é “a culpa não é a minha” ou “eu só fiz aquilo que me mandaram”. O problema está exatamente aí.

Às vezes o importante não é ensinar às pessoas como fazer, é focá-las no resultado e deixá-las encontrar o melhor caminho para o alcançar.

A isto chama-se criar envolvimento.

Fazer a tarefa pelo resultado, fazer até o resultado aparecer.

 

Hoje damos como garantida a luz elétrica. Segundo Thomas Edison, ele teve de falhar mais de dez mil experiências até conseguir aquilo que foi, inicialmente, uma má solução. Imagine quantas pessoas lhe devem ter dito que seria impossível? Certamente, quase toda a gente. Mas Edison conseguiu por luz dentro da lâmpada. Depois de o conseguir, quando o entrevistaram, disse que sempre soube que ia ser capaz de o fazer, porque estava disposto a experimentar tudo até funcionar.

 

É importante realçar que ninguém é 100% envolvido nem 100% alienado. Todos nós fazemos trabalho alienado. Ou porque estamos cansados, ou porque não estamos motivados, ou simplesmente porque nos distraímos.

A verdade é que as pessoas médias são muito mais alienadas do que envolvidas. As pessoas mais envolvidas são aquelas que não precisam que lhes estejam constantemente a dizer o que fazer, que se conseguem ao autodisciplinar e que conseguem subir a fasquia sem que lho digam.

Faz parte do trabalho dos líderes criar envolvimento. Não se esqueça, coloque o foco dos seus colaboradores nos resultados. Até porque não somos pagos pelas horas que trabalhamos mas sim pelos resultados que produzimos. Não sabia? Então leia isto!

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