Ter concorrentes é uma coisa má? | Conteúdos Paulo de Vilhena
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A maioria dos empreendedores considera que a concorrência é algo negativo. Mas eu acredito que há bons e maus concorrentes.

Para mim, existem dois tipos de concorrência a que devemos prestar atenção:

 

Concorrência positiva

Os bons concorrentes ajudam-nos a construir uma vantagem competitiva e a reforçar a perceção dessa vantagem. Por vezes estes concorrentes especializam-se num determinado nicho, permitindo-nos a especialização noutro. Por exemplo: No mercado das motas, o nicho das Kawasakis não é o das Harley Davidson. A Harley Davidson tem uma notoriedade que ninguém pode disputar como marca.

A concorrência forte desafia-nos. Se toda a nossa concorrência for fraca, tornamo-nos mais complacentes. A vida é mais facilitada, mas em detrimento do mercado. Este tipo de concorrência faz-nos querer ser melhores e acaba por nos ajudar a crescer empresarialmente.

 

Concorrência inovadora

É positivo existir no mercado alguém que dilua o custo da inovação connosco. Se os nossos concorrentes experimentam uma inovação aprendemos com eles e, quando tentamos fazer algo diferente, eles aprendem connosco.

Mas atenção, podemos aprender com os outros, podemos diluir o custo de inovação, mas não nos podemos deixar gerir pela concorrência!

Não podemos deixar a concorrência definir os nossos objetivos e estabelecer as nossas orientações estratégicas. Há empresas em que a única coisa que fazem é analisar o que os outros estão a fazer para poderem responder.

Como os concorrentes são múltiplos e o ambiente não para de mudar, facilmente perderemos o fio condutor do nosso projeto e o nível de inteligência do nosso negócio diminui.

Henry Ford ensinava que o concorrente com o qual nos temos de preocupar é aquele que não se importa nada connosco. Ou seja, aquele que faz o seu próprio caminho!

 

Porque o concorrente que passa a vida a ver o que os outros fazem e a imitá-los já colocou em si próprio o rótulo de segundo!

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