Entrar em novas linhas de negócios, ou seja, diversificar para mercados que não diretamente relacionados com aqueles em que atuamos, costuma ser uma estratégia condenada ao fracasso. Pelo menos é o que defendem os manuais.
No entanto, quando somos responsáveis na avaliação, e temos os recursos e as competências para tal, pode ser a estratégia certa. Não são muitos os casos de sucesso, mas vão aparecendo alguns de vez em quando.
Esta pode ser sempre ser uma soluçāo! Especialmente se outras estratégias utilizadas anteriormente não estão a trazer-nos o ritmo de crescimento de que precisamos na nossa empresa. Há que pensar e avaliar alternativas que possam surgir.
O que torna a opção de entrar em apostar na diversificaçāo de mercados particularmente arrojada é que, dificilmente teremos, em mercados distantes dos nossos, competências-chave para ser concorrenciais.
Por isso, a melhor estratégia costuma ser a de adquirir uma empresa que já atue no mercado. Aliás, a esmagadora maioria dos casos de sucesso que existem neste cenário são exatamente de empresas que compraram outras que já atuavam nesses mercados.
A entrada em novos mercados deve ser vista muito mais numa perspetiva de investimento do que de gestão.
Portanto, devemos investir tanto ou mais na equipa de gestão que estamos a comprar do que no mercado, no negócio ou até mesmo no plano.
Quando optamos pela aquisição, como forma de entrarmos noutras linhas de negócio, há ainda aspetos muito concretos que devemos contemplar. Nomeadamente, ter competências, sistemas e uma estratégia de identificação de novas oportunidades. Temos de saber avaliar essas mesmas oportunidades e estruturar as operações. Devemos ser capazes de assegurar o controlo a nível financeiro, estratégico e de gestão, no que respeita ao negócio adquirido.
Se tivermos a abordagem certa e nos mantivermos alinhados com os aspetos nucleares do nosso negócio…
Podemos transformar esta estratégia numa boa alternativa!
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