Construir um negócio ou comprar um emprego? Blog Paulo de Vilhena
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Há uns tempos, jantei com uns antigos colegas de MBA e tivemos uma conversa bastante interessante. Alguns de nós montámos as nossas próprias empresas e aproveitámos para discutir o impacto que isso tinha tido nas nossas vidas (de construir um negócio).

Quase todos os meus colegas, que tomaram esta opção, testemunhavam que estavam a ganhar menos do que quando trabalhavam por conta de outrem e que tal facto teria como consequência um decréscimo da qualidade de vida familiar. Isto porque, além disso, não trabalhavam menos que antes.

Foi uma reflexão muito interessante! Como é que uma série de gente brilhante, com vários anos de experiência e qualificações académicas deste nível, vive o mesmo problema que é vivido pela maior parte dos empresários? O seu negócio não lhes permite melhorar o seu nível de vida!

Se é esta a experiência da maioria dos empresários…

E se a isto acresce que em cerca de 80% dos casos, o negócio não sobrevive sequer 5 anos…

Porque é que ainda há gente a pretender montar as suas próprias empresas?

Daquilo que tenho visto durante muitos anos, a motivação principal de quem se estabelece por conta própria é a liberdade. A expectativa é de que essa liberdade venha sobre a forma de mais dinheiro e mais tempo livre. No entanto, aquilo que de facto acontece na maior parte dos casos é exatamente o contrário. Em vez de dirigirem as suas empresas os empresários acabam dirigidos por elas. Acabam por comprar um emprego.

Talvez por isso, a maior parte das pessoas prefere continuar por conta de outrem e o principal argumento é de que o risco de termos a nossa própria empresa é muito elevado. Também não estou de acordo com esta perspetiva. Quando trabalhamos para alguém, temos apenas um patrão, se por qualquer razão ele deixa de contar connosco (e isto acontece com mais frequência do que muitas vezes se pensa), ficamos sem nada. Enquanto empresário, posso ter todos os clientes que conseguir encontrar, mesmo que metade deles me deixem de comprar, continuo a ter a outra metade. Enquanto empresário tomo o meu futuro nas minhas mãos, vivo com os resultados daquilo que faço.

O que é um negócio?!…

Antes de avançarmos para a montagem do nosso negócio, acredito que temos de compreender o que é, de facto, um negócio. Tenho como verdade que um negócio é uma empresa comercial, rentável, que trabalha sem o proprietário. Se não trabalhar sem o proprietário não é um negócio, é um trabalho. É fundamental compreendermos que se o negócio precisa de nós para funcionar só poderá crescer até ao limite do tempo disponível na nossa agenda. A nossa liberdade deve ser o nosso objetivo fundamental quando construímos um negócio.

Compreendo que isto seja uma volta de 180º em tudo aquilo que até hoje tomou como verdadeiro, mas peço-lhe que acompanhe o meu raciocínio. Se as operações do meu negócio necessitarem de mim, quem é que vai fazer o trabalho do empresário? O trabalho estratégico? A preparação do crescimento do negócio? Na minha opinião é exatamente por isto que a maior parte de nós, Empresários, trabalha demasiadas horas obtendo pobres resultados.

Compreenda a força da Alavancagem.

Alavancagem é a capacidade de produzir cada vez mais, com cada vez menos recursos. É a multiplicação da força que abre a porta do sucesso empresarial. Arquimedes disse: “com uma alavanca eu posso mover o mundo”. Aprenda também a fazer crescer o seu negócio, criando condições para que este seja cada vez mais produtivo.

Como é que se consegue? Aplicando bem o seu tempo, trabalhando o negócio em vez de no negócio. Sendo eficiente ao nível do marketing, finanças, RH e uso da tecnologia. Aplicando sistemas a todos estes níveis. Construindo, de facto, um negócio em vez de um emprego.

 

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