Arquivo de negócio - Paulo de Vilhena
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A esmagadora maioria dos empreendedores que eu conheço não sabem claramente para onde vai. Consequentemente, no seu dia a dia não são capazes de tomar decisões. É para eles difícil fazer as escolhas mais básicas no que respeita ao dia a dia da sua atividade. E porquê? Porque se não sabem para onde vão, como é que podem escolher o caminho a tomar? Um elevado número de empresas vive o dia a dia sem qualquer plano em mente.  Quando muito, nas minhas visitas, deparo-me com alguma definição de objetivos no crescimento das vendas. Porém, é normalmente um cálculo de crescimento percentual para um ano. Ora, um ano é muito pouco para o planeamento estratégico. Se só tivermos em conta o imediato, podemos estar a prejudicar-nos largamente a longo prazo, com um impacto nos dez anos seguintes, ou mais. É absolutamente crítico nós definirmos qual é a visão futura da nossa empresa.  Temos…

Fugir da morte de um negócio e o agravamento da cultura burocrática faz com que a empresa, a prazo, não tenha hipótese de sobreviver, pelo menos na sua forma atual. E a morte de um negócio acaba por chegar mais tarde ou mais cedo… Ou terminam os recursos, ou se torna tecnologicamente irrelevante… Ou simplesmente deixa de encontrar um espaço no mercado que lhe permita continuar a existir. Nesta fase não são muitas as saídas. Pode ser vendida pelo valor dos ativos e pouco mais. Ou pode mesmo entrar em insolvência. Uma das coisas com que me deparo com muita frequência quando acompanho o crescimento de empresas é o do medo que os executivos têm de tomar algumas decisões…  Ainda que estejam convencidos que estas tenham um impacto positivo no negócio. O seu receio decorre do pensamento de que estas ideias, embora possam trazer crescimento durante algum tempo, podem também…

Há uns tempos, jantei com uns antigos colegas de MBA e tivemos uma conversa bastante interessante. Alguns de nós montámos as nossas próprias empresas e aproveitámos para discutir o impacto que isso tinha tido nas nossas vidas (de construir um negócio). Quase todos os meus colegas, que tomaram esta opção, testemunhavam que estavam a ganhar menos do que quando trabalhavam por conta de outrem e que tal facto teria como consequência um decréscimo da qualidade de vida familiar. Isto porque, além disso, não trabalhavam menos que antes. Foi uma reflexão muito interessante! Como é que uma série de gente brilhante, com vários anos de experiência e qualificações académicas deste nível, vive o mesmo problema que é vivido pela maior parte dos empresários? O seu negócio não lhes permite melhorar o seu nível de vida! Se é esta a experiência da maioria dos empresários… E se a isto acresce que em…

A consequência mais natural da fase de Outono é a grande rotina Os processos e a burocracia tornaram-se mais importantes do que a ação e os resultados. A empresa perde a sua capacidade de perceber o que se está a passar e diagnosticar a situação em que se encontra. E é curioso referir que encontramos muitas empresas em segunda ou terceira geração nesta fase de grande rotina. Nesta etapa, a empresa perde todo o desejo pela inovação, disponibilidade para correr riscos e impulso criativo. Toda a atenção é posta no passado e no que antes correu bem. O negócio limita-se a tentar replicar aquelas que foram outrora fórmulas bem-sucedidas… Independentemente de nesta altura poderem não estar já a ser as mais adequadas. Os processos e sistemas, a tal grande rotina, tornam-se o mais importante e já não o mercado ou os clientes individualmente. Os colaboradores mais importantes começaram a sair…

Quando conseguimos ultrapassar a luta inicial, assegurando o dinheiro para tirar um pouco a pressão de cima e também a existência de um mercado que começa a receber de forma continua a nossa oferta entramos na fase de diversão. Agora podemos concentrar-nos acima de tudo em conseguir aumentar as vendas. E esta fase é muito divertida e estimulante. Nesta fase crescemos e, muitas vezes, não sabemos exatamente como, nem porquê… E temos até medo de perguntar! As coisas parecem estar a correr muito bem e é melhor não mexer muito não se vá estragar. Nesta altura, a empresa tende a crescer à volta do departamento comercial. Tudo se organiza para se poder vender cada vez mais e entregar aquilo que se está a vender. É também nesta etapa que a empresa acumula alguma gordura. O aumento significativo das vendas obriga a investimento que resultará inevitavelmente em alguma ineficiências. O eventual…

A primeira fase do ciclo de vida dos negócios é a luta inicial. A luta inicial é uma fase especialmente dura. Há que montar o negócio e lutar diariamente para mantê-lo vivo. A mortalidade das empresas nesta fase é muito elevada. 40% não passam do primeiro ano e 80% não passam dos primeiros 5 anos. E sim! Muitas vezes são 5 anos em luta inicial. Ou seja a estatística confirma que 80% das empresas não passam desta fase. Temos 2 desafios principais nesta fase: – Assegurar que há sempre dinheiro suficiente para continuarmos em frente; – Conquistar de forma sustentada um espaço para a existência do nosso negócio, que deve ser materializado sob a forma de um mercado. O derradeiro desafio é atingir a estabilidade financeira antes de esgotar os recursos iniciais. Encontrar um espaço num mercado viável o mais cedo possível e gerir com enorme cuidado o financiamento inicial…