Será que ainda vivemos numa economia de experiência?
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O mundo está cada vez mais saturado de soluções e informação sobre essas soluções. Por isso, proporcionar ao consumidor verdadeiras experiências é a maior oportunidade para criar verdadeiro valor económico. Mas já nem falo só de proporcionar uma experiência, falo de transformar!

Na minha opinião, a economia do século XXI iniciou-se como a economia da experiência. Ou seja, os produtos e serviços por si só já não são o suficiente para fomentar o crescimento económico, criar empregos e manter a prosperidade de uma empresa.

A eficiência operacional, a escala e o poder de preço implícitos não são vantagens competitivas sustentáveis a longo prazo. Os produtos e os serviços podem até ser suficientes para fazer dinheiro nas épocas de crescimento económico. Mas nos tempos de concentração percebemos rapidamente as nossas limitações. Por isso, as empresas serão obrigadas a compreender que atualmente a criação de verdadeiro valor económico para o cliente resulta de ultrapassar essa produtização e de criar experiências gratificantes.

As experiências – depois das mercadorias, dos produtos e dos serviços – são hoje a quarta forma de criação de valor económico. Envolvem o cliente e são memoráveis!

Quando alguém compra um serviço, está a comprar essencialmente um conjunto de atividades intangíveis das quais espera algum resultado. Mas quando compra uma experiência, está a usufruir do tempo que ali passou, beneficiando de uma série de sensações emocionalmente gratificantes a título pessoal e que lhe deixam para sempre uma memória agradável.

Mas para entrar na economia da experiência, as empresas devem mudar completamente a maneira como estiveram no mercado até hoje. Muito mais do que se preocuparem com o desenho e a produção e soluções, devem preocupar-se com a forma como o consumidor as vai usar e a significância da experiência de utilização.

 

Mas será que ainda vivemos uma economia de experiência?

Acho que chegámos à economia da transformação!

O valor económico confirma-se quando as experiências que proporcionamos são transformacionais, a ponto dos consumidores poderem cobrar por resultados.

As mudanças são cada vez maiores e acontecem de forma mais rápida. Já o consumidor é cada vez mais exigente e pede mais do que o impacto emocional da experiência. O consumidor começa a ter a expetativa de uma verdadeira transformação. E procura valor económico que seja a garantia de uma mudança para melhor.

Se o consumidor quer melhorar o seu aspeto físico, então têm de existir empresas que proporcionem esse tipo de transformações. Nesse sentido, ginásios, clínicas de estética e negócios similares surgem com valor económico. Pois, criam essa expetativa e entreguem esse resultado. Se o consumidor quer melhorar os seus resultados profissionais, então o valor surge na forma de livros, cursos, etc. Isto é aplicável às restantes áreas das nossas vidas: finanças pessoais, desenvolvimento pessoal…

Neste momento, as empresas devem desenvolver soluções tecnológicas e aplicações que criem no mercado a expectativa de uma vida melhor. Os consumidores querem uma vida mais fácil e mais gratificante.

 

Concorda com esta perspectiva? Deixe-me a sua opinião na caixa de comentários abaixo!

É também importante que as empresas percebam a diferença entre a criação do valor e a perceção do valor por parte do cliente. Sobre isso, leia “DÁ MAIS VALOR AO SEU CLIENTE OU AO SEU PRODUTO?

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