Aprendi com Jack Welch que o aspeto mais importante na gestão de uma empresa é entendermos que, ao nível de performance, os colaboradores se distribuem ao longo de uma curva normal. O que é que isto significa na prática? Significa que nesta curva temos uma franja que são os colaboradores de melhor performance (um número relativamente pequeno), depois, no centro, temos a maior parte das pessoas e, no outro lado, os colaboradores de pior performance. Ora, o crescimento de uma empresa depende sempre da performance dos que lá trabalham. Então para fazer crescer a performance da equipa e, consequentemente, da empresa é preciso deslocar a média do grupo para o lado dos colaboradores de alta performance. Saber como cada empresário vai gerir esta realidade matemática é uma opção. Podemos ser mais suaves ou mais rigorosos. No entanto, não podemos é deixar de gerir a equipa em relação a este fenómeno…
Um dos aspetos que levam uma empresa ao nível de excelência é ter as pessoas certas. Nós, empresários e empreendedores, precisamos de trabalhar com pessoas que sejam competentes, mas que tambémn tenham valores alinhados com os nossos. Mas como saber quem são as pessoas certas? Jim Collins, no livro De Bom a Excelente, diz que a primeira decisão de todas as empresas é Quem escolhemos? E que depois de escolher as pessoas certas, tudo se torna mais fácil. Considero pela minha experiência que nós precisamos de pessoas viciadas em crescimento. Profissionais que queiram estar acima da média e envolvidos com os resultados. Pessoas que possamos treinar em seguir os sistemas que nós desenvolvemos e que sintam a empresa como sendo sua. Mais vale, por vezes, pagar um pouco mais por um profissional de qualidade, porque ele vai acrescentar valor e justificar o preço que pagamos. A pessoa que apenas quer…
Jack Welch é por muitos considerado o maior gestor da história. Foi o mítico gestor da General Electric. E sabe qual é a forma mecânica como Jack Welch toma decisões de gestão? Qual é a prática que ele considerou ser a mais importante na gestão de uma empresa? PRATICAR DIFERENCIAÇÃO Ou seja, é não tratar todos os colaboradores da empresa da mesma forma. E como o fazem na prática? Na General Electric passa por avaliar periodicamente todos os níveis hierárquicos da empresa. De dois em dois anos, todos os colaboradores são avaliados individualmente. Todos sem exceção, incluindo os do nível de presidente. Ora, cada colaborador é avaliado segundo uma grelha de critérios que é perfeitamente conhecida por toda a gente. Depois é distribuída essa avaliação numa curva normal estatística. É assim identificado se esse colaborador está nos 10% de pior performance daquele nível hierárquico, se está nos 70% em…
Segundo Jack Welch, um dos mais conceituados gestores da História, no que toca ao desempenho, os colaboradores de qualquer empresa distribuem-se ao longo daquilo que, em Estatística, se designa por uma curva normal. Posto isto, para este gestor, que liderou a mítica General Electric, para aumentar a performance média o aspeto mais importante é praticar diferenciação no tratamento dos colaboradores. Nesta curva temos uma franja relativamente pequena que são os colaboradores de melhor performance. Depois, no centro, temos a maior parte das pessoas e, no lado oposto, os colaboradores de pior performance. Então para fazer crescer a performance da equipa é preciso deslocar a média do grupo para o lado dos colaboradores de alta performance. Segundo Jack Welch, para fazer crescer a performance da equipa temos de cuidar mais dos 20% melhores, dedicar algum tempo aos 70% da média e dar programas de treino aos 10% piores, para que…
Falamos muitas vezes da importância de manter toda a equipa alinhada com os mesmos valores e pontos de cultura. Mas será que liderar é pôr os outros a pensar igual a nós? Começo por vos falar de uma experiência que tive. Há uns anos fui convidado por uma grande empresa portuguesa para dar um curso de coaching de cinco dias a 25 profissionais de topo. A meio do segundo dia, eu tive de fazer um ponto de ordem na sala e dizer aos meus formandos que provavelmente tinham vindo fazer o curso errado. Porque eles achavam que coaching era a minha capacidade de entrar na cabeça deles e pô-los a pensar como eu. Para eles, coaching era portanto uma forma de manipulação. Certamente não é isso que é. O mesmo pensamento erróneo acontece frequentemente em relação à liderança. Liderar não é pôr os outros a pensar igual a nós. Aliás, nenhum…
Nos últimos anos, dei comigo de forma mais ou menos repetida a lidar com um determinado desafio no que respeitava à minha relação com os meus filhos. Foi nesse contexto que me consciencializei de que, em casa tal como na empresas, seguia um modelo de líder-seguidor, bastante diferente do modelo ideal de líder-líder. Eu acho que um dos grandes desafios da liderança, senão mesmo o maior, é o desafio da paternidade. As crianças dão-nos algumas lições sobre o processo de sermos obrigados a envolvê-las no sentido de fazerem um determinado caminho. Da mesma forma, obrigam-nos a aprender sobre questões de disciplina, responsabilidade, etc. Eu percebi que, como crianças que eram, os meus filhos tendiam a não fazer naturalmente algumas tarefas. Tarefas domésticas, por exemplo, como fazer a cama ou ajudar a lavar a loiça do jantar. E apercebi me de que eles não faziam isso também porque, de alguma forma,…