Amigos, amigos... Avaliações à parte | Conteúdos Paulo de Vilhena
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As avaliações são uma das rotinas indispensáveis da execução consistente numa empresa. Na minha opinião nunca podemos estar mais de 6 meses sem dar feedback aos colaboradores.

É importante termos avaliações o mais completas possível. Porque é isso que nos permite progredir. E também criar planos de carreira na empresa.

A avaliação obriga-nos a ter uma conversa objetiva, perante uma grelha de critérios, com o nosso colaborador. Este fica com o feedback e com um plano de desenvolvimento e sabe que vai ser avaliado novamente passados 6 meses. Há empresas que optam por fazer avaliações anuais, no entanto, penso que seja demasiado tempo.

As pessoas têm de ter claro como são avaliadas e como podem progredir profissionalmente.

Aconselho também a existir sempre uma autoavaliação, que é comparada com a avaliação feita pelo superior.

Na minha empresa, fazemos uma avaliação 360º, ou seja, de todos por todos, inclusive uma avaliação do líder. Sim… eu também sou avaliado pelos meus colaboradores. E faço questão que esta avaliação seja brutalmente objetiva!

Eu também preciso de ouvir o que a minha equipa pensa sobre o meu desempenho. Nem sempre é fácil confrontarmo-nos com isso, mas todos temos aspetos mais positivos e aspetos menos positivos. E só reconhecendo esses aspetos podemos evoluir.

Talvez os meus colaboradores me digam coisas que eu ainda não fui capaz de dizer a mim próprio. Talvez em alguns aspetos eu esteja mesmo em negação. E por isso preciso que eles me digam a verdade, me digam as coisas tal como elas são.

Por vezes, as avaliações representam um momento de receio para os colaboradores. Avaliar colegas e superiores pode melindrar algumas pessoas. No entanto, é absolutamente crítico que não procuremos ser simpáticos uns com os outros.

Se não disserem a verdade nas avaliações, não estão a fazer bem à empresa!

Temos de reconhecer as virtudes mas também de dizer aquilo que em que os outros estão a falhar e não querem ouvir.

Na hora das avaliações não se trata de sermos simpáticos, amigos ou queridos uns com os nossos colegas e superiores, trata-se impreterivelmente de sermos honestos e sinceros. E só assim estaremos realmente a ajudá-los a evoluir.

As avaliações não servem para massajarmos os egos uns dos outros, incluindo do líder! Servem para fazermos um ponto de situação dos nossos desempenhos profissionais e delinearmos a forma como podemos evoluir.

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