Sabe quais as 4 disciplinas que podem aumentar a capacidade da sua equipa para executar de forma consistente os seus planos?
Muitos empresários contactam-me no sentido de pedir ajuda com a consistência de execução das suas equipas. No que respeita aos planos que eles mesmos desenharam.
E nós desenvolvemos, nos últimos anos, na Paulo de Vilhena Business Excelerators, um sistema constituído por 4 disciplinas, que resulta em 100% das vezes que é aplicado.
1 – Disciplina da concentração
Esta diz-nos que quanto mais concentrados estivermos focados num objetivo, maior a probabilidade de o atingirmos.
A noção de que menos é mais e de que as primeiras coisas devem ser sempre consideradas em primeiro lugar é crítica. Assim, deve concentrar a sua equipa no mínimo de objetivos que for possível e preferencialmente num tema por trimestre.
Concentre-os numa única coisa e a probabilidade dessa coisa ser resolvida é de quase 100%. Primeira disciplina: concentração.
2 – Disciplina da catalização
Temos de assegurar que as tarefas que acreditamos contribuírem para o resultado final são desempenhadas na quantidade e qualidade suficientes.
Lembre-se de estabelecer indicadores-chave de performance (ou KPIs) que garantam que cada tarefa está a ser executada na forma e na quantidade necessárias para atingir os objetivos e para monitorizar no tempo o nosso progresso.
3 – Disciplina do envolvimento
Esta passa pela utilização de marcadores preenchidos em tempo real por cada colaborador, que devem seguir o resultado que cada um deve atingir. Não só diariamente, mas também em tempo real. E, à medida que o indicador vai sendo preenchido ou evoluído, o colaborador deve ir preenchendo um marcador ao longo do dia. Para ter a sensação de aquisição e de progresso.
4 – Disciplina do ritmo
A garantia de que estamos no caminho certo e no máximo da nossa velocidade.
E como é que este ritmo é medido?
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Em primeiro lugar, pelas Reuniões.
E neste âmbito há três tipos de reuniões. As reuniões trimestrais, em que avaliamos os resultados do último trimestre e planeamos o trimestre seguinte; As reuniões semanais, de uma hora, em que analisamos o que era suposto ter acontecido nessa semana e o que de facto aconteceu (limpamos o caminho e preparamos a semana seguinte); e, por último, as reuniões diárias (5-10 min.) com a nossa equipa direta − perguntar o que aconteceu ontem e o que vai acontecer hoje − como é que ontem evoluímos quanto aos nossos objetivos semanais e o que vai acontecer hoje para garantirmos que eles apareçam feitos.
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O segundo aspeto são as Avaliações de Desempenho.
Sem avaliações de desempenho os nossos colaboradores não sabem se estão em linha com as nossas expectativas ou não. A cada semestre, na pior das hipóteses, tenha uma reunião com cada pessoa e avalie-a da forma mais objetiva possível. Informá-la se está na percentagem dos que têm menor performance no mesmo nível hierárquico, na média ou nos top performers e estabelecer-lhe um plano de desenvolvimento pessoal e profissional de acordo com essa classificação. Esta avaliação é uma forma justa de dar um feedback contínuo e consistente a todos os colaboradores da sua equipa, no sentido de eles entenderem de forma objetiva se estão alinhados ou não com as suas expectativas e no que respeita ao contributo que é suposto darem para a execução do plano.