Como influenciar e ser um verdadeiro líder - Conteúdos Paulo de Vilhena
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A capacidade de influenciar os outros distingue as pessoas verdadeiramente bem-sucedidas.

Quem conhece o meu trabalho sabe que uma das ideias que defendo é que cada vez mais as competências técnicas são baratas e fáceis de encontrar.  A atitude e a capacidade de influenciar os outros sāo os verdadeiros critérios do sucesso.

Na obra A Retórica Aristóteles apresentava reflexões acerca do processo de influência, sobre o que dava a uns indivíduos a capacidade de mobilizar os outros. Segundo este filósofo, o processo de influência obedeceria a três regras essenciais: logos, pathos e ethos. Ou seja, lógica, emoção e ética. Sendo que, nas suas palavras, a ética seria a base da emoção e da lógica. Só a razão e a emoção podem ajudar a persuadir alguém. Mas para sermos verdadeiramente influentes, e leia-se atrativos, e mantermos essa qualidade a longo prazo, precisamos de valores e de ética.

O primeiro aspeto a considerar quando falamos da nossa capacidade de influenciar os outros é a nossa integridade.

Sermos íntegros significa sermos inteiros. Termos só uma cara e uma palavra. Sermos íntegros é deixarmos claro nas nossas ações (e não no que dizemos) que temos os interesses dos outros em consideração. Esta é a única forma de garantir, a longo prazo, a nossa capacidade de liderança. O verdadeiro líder está focado no bem comum.

O mais fácil de ser identificado é a nossa competência, mas se o nosso caráter não a sustentar a nossa capacidade de influenciar os outros será seriamente prejudicada.

A competência também é importante, porque todos queremos seguir pessoas competentes no sentido de que sabem para onde e como nos levam. Mas o efeito é verdadeiramente poderoso quando à competência juntamos a paixāo.

O processo de influência é, em grande parte, um processo de transferência de emoção.

Assim, os grandes líderes têm sempre aperfeiçoado as suas competências de comunicação, para passarem essa emoção para as outras pessoas.

Os nossos padrões são a segunda característica que gostaria de referir, são aquilo que exigimos a nós próprios. Aquilo para que nos posicionamos. Com quanto e com o quê nos damos por satisfeitos. E por que motivo os nossos padrões são importantes? Porque as pessoas querem seguir quem tem os padrões mais elevados. Quem traz uma melhor perspetiva em relação ao futuro é sempre quem nos inspira.

O líder define e guarda a visão. Encontra nela a inspiração que passa depois para a sua equipa. Define e guarda a cultura também. Sabe que os seus projetos só se concretizarão se a equipa se comportar de determinada forma e segundo determinados princípios.

Por fim, outra característica é a capacidade de servir os outros. O líder não pergunta o que podem as pessoas fazer por ele, não pede, não espera… O líder pergunta-se o que pode ele fazer pelo grupo e atua.

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