Níveis básicos de consciência: lembra-se de como aprendeu a conduzir?
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Muitas vezes, vejo profissionais desistirem de uma prática porque lhes dá muito trabalho ou porque necessitam de muita disciplina para o fazer. E isto acontece mesmo com práticas que lhes podem trazer melhores resultados a médio e longo prazo.

Mas pensemos: se levámos toda a nossa vida a cristalizar determinados comportamentos, é normal que não os consigamos mudar de um dia para o outro. Não podemos esperar que a simples criação de consciência sobre eles seja suficiente para mudar.

Lembre-se de quando aprendeu a conduzir. Também não foi imediato, certo? E como é agora?

Todos nós estamos fora da nossa zona de conforto até chegarmos a uma fase em que passamos a dominar totalmente uma determinada prática.

Nós temos quatro níveis básicos de consciência no que se refere ao nosso crescimento pessoal e aprendizagem:

1.º Nível – Inconsciente incompetência

Quando era criança e via os adultos a conduzir automóveis, provavelmente tudo lhe parecia simples, pela destreza com que toda a gente o fazia. Não sabíamos fazer, mas tão-pouco tínhamos consciência que necessitaríamos de um período de aprendizagem até que estivéssemos qualificados para a tarefa.

2.º Nível – Conscientes incompetentes

A partir do momento em que pensámos na necessidade de utilizar o veículo, compreendemos que, afinal, não sabíamos executar aquela tarefa e havia uma série de coisas que necessitávamos de aprender até que estivéssemos preparados.

3.º Nível – Conscientes competentes

Preparámo-nos e adquirirmos as competências necessárias. Mas quando começámos a executar tudo tinha de ser pensado. Ou seja, possuímos a competência, mas ainda a um nível muito consciente. Então tínhamos de pensar no conhecimento para o poder utilizar.

4.º Nível – Inconsciente competência

A partir de uma certa altura, e sem que nos apercebamos, de repente, já não precisamos de pensar para conduzir. Portanto, o nosso conhecimento passou do nível consciente para o subconsciente. Entramos no automóvel e dirigimo-nos para onde queremos sem ter de pensar no que estamos a fazer.

Cada vez que nos dão um novo desafio para o qual ainda não estamos preparados, voltamos outra vez ao início da nossa escada e temos de passar novamente todos os degraus até atingirmos os níveis de mestria da inconsciente competência.

Isto não deve ser motivo de desânimo. Porque, com a prática, qualquer competência se torna automática.

 

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