Estava em Londres, no ano de 2009, a fazer um curso de finanças pessoais, quando o Orador perguntou… Quanto dinheiro teria hoje se pudesse reverter as 3 piores decisões financeiras que alguma vez tomou? A pergunta atingiu-me como um raio, pois ainda que fosse difícil para mim chegar a um número minimamente preciso, como empresário esse valor não poderia ser, de facto, pequeno. Levei a pergunta comigo e não apenas a usei para temperar o meu processo de decisão de forma totalmente diferente, como confesso, acabei por usá-la vezes sem conta nos nossos clientes de consultoria empresarial e nos meus curso de formação para empresários. E tal como antes havia acontecido comigo, quase sempre a reação que obtive foi emotiva. Considero-me um indivíduo normal, como toda a gente e acredito que todos temos inteligência mais que suficiente para tomar boas decisões empresariais. O que nos falta, muitas vezes é disposição…
Todos nós somos procrastinadores profissionais. Ou seja… Não fazemos aquilo que já sabemos que temos de fazer. E porque o fazemos (ou melhor, não fazemos)? Nós procrastinamos quando associamos mais dor do que prazer à ação que sabemos que devemos tomar. Há apenas dois motivadores para a ação humana: a dor e o prazer. Podemos não ter noção da razão que nos move, de uma forma consciente, mas tudo o que fazemos está relacionado com a nossa necessidade de evitar a dor e a nossa vontade de nos aproximarmos do que nos dá prazer. E isto é verdade para todos nós. Certamente todos nós conseguiríamos enumerar uma série de aspetos na nossa vida profissional e financeira em que sabemos que poderíamos ter determinados hábitos que nos tornariam mais bem-sucedidos nessas áreas. E no entanto… não o fazemos. O mesmo acontece em áreas da nossa vida como a saúde ou as…
Do ponto de vista estratégico, há 3 decisões estratégicas essenciais que cada um de nós deve tomar no sentido de garantir o máximo de vendas no futuro. 1.º decisão – Qual é o meu nicho de mercado? Eu costumo dizer que nós como vendedores devemos aprender a tornar-nos pescadores ao longo do tempo. Ou seja, devemos atrair para nós o maior número de clientes possível em vez de os perseguirmos e de os fazermos fugir. Seguindo essa lógica, a primeira decisão de um pescador é que tipo de peixe vai pescar. Porque todas as outras decisões vão prender-se exatamente com isso. O anzol, a linha, o local… todos esses elementos dependem do tipo de peixe que o pescador decide atrair. Em vendas não é diferente. A decisão sobre qual é o seu nicho de mercado é a primeira grande decisão que deve tomar. Porque todas as outras decisões estratégicas vão…
Aprendi com a minha experiência como coach empresarial que um dos aspetos mais desprezados pela maior parte dos empresários no que respeita ao crescimento das empresas é a fase de maturidade em que as mesmas se encontram. Embora menosprezado, este é um aspeto absolutamente crítico. A maior parte dos empreendedores não pondera a maturidade da sua empresa no processo de tomada de decisão em relação ao crescimento dessa mesma empresa. É por que é que isto é um erro? Porque aquela que pode ser uma boa decisão numa determinada fase de maturidade do seu negócio pode não ser uma decisão tão boa se o seu negócio tiver numa fase diferente de maturidade. Ao longo do tempo, eu desenvolvi aquilo a que chamei o ciclo de vida de uma empresa. E nesse ciclo de vida, eu despistei 7 fases fundamentais. As primeiras 4 fases são ascendentes: 1.ª A luta inicial: o…