Tom Watson, fundador da IBM, chegou a afirmar que um dos motivos para o sucesso da empresa se devia ao facto de saberem com exatidão, e desde o início, como queriam que a empresa fosse quando estivesse numa fase madura. De acordo com a sua opinião, esse aspeto foi determinante, pois levou a que chegassem a um real ponto de clareza. Compreenderam, de facto, que se não se comportassem dessa forma, desde o princípio, nunca iam lá chegar. A missão da empresa torna-se então a forma como pretendemos atingir a nossa visão. A forma como queremos ficar conhecidos. É esta missão que lhe vai permitir construir a sua reputação. A forma como se distingue das outras empresas e a razão pela qual as pessoas vão querer fazer negócios consigo. Na medida do possível, a missão deve conciliar os aspetos estratégicos, que focalizam a energia de todos os colaboradores para o…
Um dos meus temas de investigação nos últimos anos tem sido o valor económico da nossa reputação. E durante muitos anos ensinei que… À medida que vamos dando o nosso melhor, encontrando formas de ajudar os outros, criamos um desequilíbrio positivo no universo a nosso favor. Acreditava intuitivamente que o universo, por não poder manter nada em desequilíbrio, nos compensasse com outras coisas que se vão somando em nosso benefício. Sempre acreditei que, quando destruímos valor, o universo compensa com destruição. E, quando acrescentamos valor, ele reage com acréscimo de valor. Recentemente, cruzei-me com o trabalho do professor Adam Grant, nomeadamente com o livro Dar e Receber, em que ele estatisticamente valida esta ideia. Adam Grant identificou que há essencialmente três perfis comportamentais: os tomadores, que entram numa relação a perguntar o que é que podem ganhar com isso; os compensadores, que entram numa relação à procura de formas de responder ao comportamento…